Os meus últimos textos tem em comum uma positividade que reelendo eles muitas vezes não condiz com a minha realidade. Se você ler isso seja no Médium ou no Blog não pense que sou essa pessoa super positiva e sem resquícios de ansiedade, e super yeeaaah ( mesmo não sabendo o que significa isso). Na verdade hoje está meio triste ou sei lá, bem, essa é a introdução do texto vamos para o primeiro paragráfo de desenvolvimento.
Eu, como você que leu meus outros textos deve saber, fui uma das pessoas demitidas na quarentena, e não vai ser aqui que irei me expor sobre isso. Mas infelizmente quando se tem um trabalho de CLT existem planos. Sim, eu tinha muitos planos, assim como muitos que perderam emprego, ou familiares e até mesmo a própria vida para ações que foram consequências da pandemia mundial. Mas o texto nesse caso é sobre mim, e enfim, existe sim uma baita angústia e medo. Não só de morrer para o COVID19 mas também medo de sobreviver no mundo que vai vir depois. Eu trabalho na área da cultura, que antes da quarentena já era super desvalorizada e agora com pessoas passando por dificuldades terá uma reestruturação super lenta. Então, o que eu vou fazer!?!?!? Eu amo essa área de criar e cultura e etc... Mas como sobreviver agora? Eu não sei, eu tento pensar em fazer o que está a meu alcance e planejar com isso novos objetivos. Tipo eu faço textos nesse blog e escrevo meu livro ( que agora estou revisando) com objetivo de ser reconhecido e ganhar dinheiro com a escrita, vai dar certo? Não sei, é díficil, seja no médium ou em outra plataforma tem milhões de contas e pessoas com o mesmo objetivo, mas e se eu não fizer? quem vai fazer isso por mim?
Nesse segundo paragrafo de desenvolvimento vou falar das outras atividades que faço no cotidiano. Essas outras atividades tem como principal estudar inglês, veja só, tenho 25 anos e sei lá queria estudar algo diferente, claro que tenho uma base de inglês seja do verbo "to be" de escola pública ou das milhares de horas com videogames ou séries, mas enfim, como diz Et Bilu: -Busquem conhecimentos! Pois é Et, estou buscando, mas tem momentos que são mais díficeis que outros. Vir aqui e falar sobre meditação ou como amo escrever não exclui a angustia de não saber muito bem como vai ser daqui a um mês ou se vai ter mais um mês. Eu faço exercícios também, na verdade é a primeira coisa que faço quando acordo. Tenho um app de exercícios, assim que acordo, o quanto mais cedo possível, faço exercícios, até semana passada após o exercício eu tomava banho gelado, isso me levou a ter um baita problema muscular e não conseguir andar direito, eu então resolvi essa semana tomar banho quente para correr menos riscos. Não estou sendo tão otimista como o texto passado? Não sei, são tempos dífíceis, ta foda.
Eu tenho uma manhã super corrida, com exercícios, estudar inglês e revisar meu livro. Eu fiz isso ( ter essa manhã corrida) pelo motivo que eu havia planejado ter um outro projeto para tocar a partir dessa semana na parte da tarde, ele seria em parceria com um edital, mas não rolou. Pois é, são coisas da vida. Não acho que irei fazer das minhas manhãs mais calmas sabendo que agora terei tardes livres. Vou continuar, buscar algo novo, ou não, talvez eu só precise da tarde para ficar lamentando e escrevendo textos aqui, ou vendo vídeos no tiktok e enviando para alguém. A verdade é que busco fazer coisas o tempo todo por quê temo minha ansiedade, fico com medo de estar em presença dos meus pensamentos, e ter um momento à sós comigo mesmo. Assim como quando estou fazendo exercícios, tomando banho gelado, estudando inglês e revisando meu livro eu esqueço que estamos em uma pandemia, eu esqueço que fui demitido e eu tenho esperança que aquilo que estou fazendo vai me levar a algum lugar.
Eu sei que ninguém lê blogspot em 2020 ou que vai descobrir meu médium. Ou também sei que a cada dia muitas pessoas vão públicar sua obra prima como ebook na amazon e que provavelmente meu inglês vai ter problemas quando for me expressar. Eu sei também que minhas expectativas altas muitas vezes cobrarão o preço, e me colocarão num poço cheio de escuridão e lá eu vou ficar e por duas ou três sessões de terapia irei discutir isso até me iludir e bsucar algo novo. Eu sei disso, eu não quero passar impressão que eu estou bem e que tu tenha que se sentir mal por não estar, eu sei de tudo isso. Mas eu também sei que eu tenho que tentar, eu tenho que sonhar e persistir, não é fácil, mas ninguém me disse que seria. É foda, fique bem.
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